Certo homem, ainda jovem, estava viajando em um ônibus; e sentado à beira da janela pensava em sua vida. – Por que até hoje todos os meus sonhos não deram certo e tudo o que pensei e fiz, todo meu esforço foi em vão? Então de repente vieram em seus pensamentos palavras que diziam. – Eu sou Deus; Se quiserdes, faço-te ver teu futuro. Logo irás passar por uma ponte, olhe para águas e verás o que será da tua vida daqui a alguns anos. E ele respondeu ao seu pensamento. – Sim eu quero ver. E a voz do consciente respondeu: – Quando passar apenas firme seus olhos sobre as águas. Mas antes de passar, o homem, respondeu a seus pensamentos. – Façamos um trato, – disse o rapaz – se meu futuro for bom, estarei disposto a perseverar e continuar nesta batalha chamada vida, mas se eu ver algo de que eu não me agrade, estarei disposto a ir de encontro a meu próprio ser e o destruir. E a voz lhe respondeu. – Certamente, faças o que for melhor para ti. E logo ao passar pela ponte, ele olhou fixamente para as águas e se viu, com fome, sede, sem dinheiro, sob o forte calor do meio dia, em uma fila, em busca de emprego, com dois filhos em casa pedindo o que comer, a mulher de joelhos, chorando e orando para que tudo desse certo, e ele sem esperança e alegria. Daí então logo olhou para sua imagem que estava refletida no vidro do ônibus pediu para descer e se matou. Tempos depois, no dia do juízo final ele se encontrou com o Todo Poderoso Deus, que lhe perguntou. – Meu amado filho, por que fez aquilo, indo contra sua própria existência? – Ora Deus. – Tentou se explicar o rapaz. – O Senhor me falou que iria mostrar-me o futuro. – Eu respondi que se fosse bom, lutaria para continuar e teria esperança, se fosse ruim, tiraria minha vida, e o senhor falou, faça o que for melhor para ti. E o senhor sabe que não foi bom o que visualizei. E Deus então respondeu. – Não fui eu que lhe falei naquele dia, foi o diabo! E mesmo que a sua visão fosse a pior possível, você não teria o direito de tirar a própria vida, pois não há fundo de poço que eu não possa estar, e por mais crítica que estivesse a tua situação eu estaria contigo. Não é a vida espiritual mais importante que a material? Não deveria ter dado valor ao mundo e as suas concupiscências, nem valor a perfeita e alta qualidade de vida. Pois, ao se matar, você perdeu a oportunidade de ter subido no altar com a maravilhosa esposa que Eu havia preparado para você, perdeu a oportunidade de ver seus filhos nascerem, de ouvir o primeiro “Papai”, de comprar o primeiro remédio de madrugada, ainda que pedisse o dinheiro emprestado a um vizinho. Mesmo que sua esposa não casasse de vestido, véu ou grinalda ou tivesse uma linda aliança de ouro, certamente teria sido muito feliz. Você sempre reclamava que nunca havia tido um amigo de verdade, seus filhos e sua esposa seriam seus melhores amigos. Aquilo que viu foi só um momento ruim de sua vida, mas nada comparado ao que perdeu por a tê-la tirado, não só naqueles anos, mas na eternidade. Então o homem baixou sua cabeça e perguntou. – Pelo meu pecado, agora ficarei longe do Senhor? – Certamente que sim. – Respondeu o Senhor. – E o homem foi levado para longe da presença de Deus. Neste momento não somente o homem, mas o Senhor Deus, também chorou por saber que aquele ser, criado para ser tão inteligente e bem sucedido, interiormente, havia dado mais valor a vida material, passageira, do que a sua própria vida, sua felicidade e eternidade; matando a si mesmo, perdendo a oportunidade de sorrir e de chorar com sua família e amigos.
Eu tenho um sonho, você tem um sonho, mas nosso maior sonho deve ser amar a Deus sobre todas as coisas.
Pense nisso!
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